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Pequena empresa cresce mais do que grande em São Paulo

Número de micro e pequenas empresa cresceu 23%, comparativamente aos 18,5% do universo de médias e grandes empresas, entre os anos de 2000 e 2004

Por Agencia Estado
Atualização:

O número de micro e pequenas empresas (MPEs) no Estado de São Paulo cresceu 23%, comparativamente aos 18,5% do universo de médias e grandes empresas, entre os anos de 2000 e 2004. As MPEs também foram responsáveis pela maior parte (55%) dos empregos formais criados neste período. As informações foram divulgadas nesta segunda-feira pelo Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas de São Paulo (Sebrae-SP). De acordo com o Sebrae-SP, de 2000 a 2004, a quantidade de micro e pequenas empresas saltou de 1,255 milhão para 1,544 milhão, número correspondente a 98% do total das empresas registradas no Estado. Do total de empresas criadas neste segmento, 29% foram no setor de serviços, 22,6% no comércio e 10,5% nas micro e pequenas indústrias. No mesmo período em análise, as MPEs criaram 475 mil empregos com carteira assinada, totalizando quase 3,1 milhões de empregados segundo a CLT, enquanto as médias e grandes empresas criaram 397 mil empregos formais. Desses 475 mil novos postos de trabalho, 55% foram criados no comércio, 23% na indústria e 22% no setor de serviços. O estudo do Sebrae-SP também revela que existe uma tendência à descentralização das atividades das MPEs em São Paulo. Apesar de quase metade delas se localizarem na Região Metropolitana, o crescimento na região foi menor que no Estado: 21% ante 23%. As regiões metropolitanas de Campinas e Santos ganharam fôlego, assim como pequenas cidades do interior na direção centro-norte do Estado, por exemplo, Itapeva e Catanduva. Os motivos dessa descentralização vão da expansão da agropecuária ao maior crescimento da população no interior. No setor de serviços, o crescimento foi mais acentuado nas empresas de aluguel de veículos (68,9%), informática (60,4%), transporte terrestre (44,4%) e corretores de seguros (36,15%). No comércio, vendas de material e equipamentos para escritório e informática, incluindo celulares (62%), e livrarias, papelarias e bancas de jornal (41,8%). Na indústria, edição e gráfica (26,7%). Classificam-se como micro e pequenas empresas aquelas que têm até 49 funcionários nos setores de comércio e serviços e até 99 na indústria.

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