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Pequeno varejo de SP fatura 8,4% a mais no 1º semestre

Apenas no mês de junho o crescimento representou 10,2% na comparação com o mesmo mês do ano passado

Por Ana Luísa Westphalen e da Agência Estado
Atualização:

As empresas do pequeno varejo paulista encerraram o primeiro semestre do ano com alta acumulada de 8,4% no faturamento, segundo dados da Pesquisa Conjuntural do Pequeno Varejo (PCPV), realizada pela Federação do Comércio do Estado de São Paulo (Fecomercio-SP). Apenas no mês de junho o crescimento representou 10,2% na comparação com o mesmo mês do ano passado. O destaque do semestre ficou por conta do segmento de lojas de material de construção, com aumento acumulado de 31,2%. Impulsionado pelo aquecimento da construção no País, o setor apresentou também a maior elevação no faturamento do mês de junho: 32,4% em relação ao mesmo período de 2007. Em seguida, aparecem as lojas de vestuário, tecidos e calçados, com crescimento acumulado de 9,4% nos primeiros seis meses de 2008, apontando alta de 10,4% em junho no contraponto ao mesmo período de 2007, desempenho estimulado pelas boas vendas em datas como o dia das mães. Já o setor de lojas de móveis e decorações, puxado pela expansão do mercado imobiliário, registrou elevação de 7,9% no semestre, e alcançou em junho alta de 8% na mesma base de comparação. Já a perda de espaço para as grandes redes preocupa alguns segmentos do pequeno varejo, que apresentaram queda no acumulado do primeiro semestre de 2008. É o caso das lojas de eletroeletrônicos (-0,01%, com alta de 6,9% em junho); farmácias e perfumarias (-1%, com alta de 1% em junho); e alimentos e bebidas (-1%, com alta de 0,6% em junho). O pior desempenho apurado pela pesquisa foi o das lojas de autopeças e acessórios, setor que acumula queda de 19,4% nos primeiros seis meses do ano, e em junho apresentou queda de 14,3% na comparação com o mesmo mês de 2007. De acordo com a Fecomercio-SP, desde o início do ano, as empresas do segmento enfrentam problemas com a crescente venda de autos novos, o que reduz a necessidade de manutenção, além do aumento da participação de mercado por parte das concessionárias e a entrada de peças chinesas.

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