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Perdas em NY pressionam Bovespa

Piora em Wall Street faz bolsa paulista inverter a alta no final da sessão e recuar à pontuação mínima do dia

Por Claudia Violante , Paula Laier e Denise Abarca
Atualização:

A volatilidade continuou pautando os negócios ontem, diante das incertezas que cercam o futuro da economia global. No final do pregão, a Bovespa inverteu o sinal de alta e acelerou as perdas para fechar na pontuação mínima do dia, em 35.127,77 pontos (-0,48%). A piora foi determinada pela ampliação da queda nas bolsas em Nova York. O Dow Jones cedeu 2,51%, o S&P 500 caiu 2,93% e o Nasdaq teve desvalorização de 3,14%. O mercado aguarda um fraco relatório de emprego hoje nos EUA. Analistas prevêem corte de 350 mil vagas em novembro e que a taxa de desemprego tenha subido a 6,8%. Os investidores também reforçaram o ceticismo sobre o futuro das montadoras. A solicitação de ajuda das companhias ao governo norte-americano segue em aberto e o Fed deve rejeitar os pedidos, deixando a questão nas mãos do Congresso e do Executivo. Pressionado por fatores técnicos, o dólar à vista terminou a R$ 2,519 (+1,78%) no balcão, a maior cotação desde 29/4/2005. Os juros futuros caíram, influenciados pela avaliação de que a política monetária se adaptará ao cenário de desaceleração de crescimento do País. O contrato de janeiro de 2010 encerrou em 13,67%. FRASE Thomas Trebat diretor do Instituto de Estudos Latino-Americanos da Universidade Columbia, ao AE Broadcast Ao Vivo "PIB do Brasil deve ser medíocre em 2009. Selic deve ficar estável até 2º trimestre e depois cair. Não é hora de agressividade monetária."

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