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''''Perdigão valia mais'''', diz Fontana

Por Agnaldo Brito
Atualização:

O presidente do conselho de administração da Sadia, Walter Fontana, disse ontem que a empresa poderia ter sido mais ousada na oferta hostil que fez pela Perdigão em julho do ano passado. Na ocasião, a Sadia anunciou ao mercado uma oferta de R$ 3,2 bilhões pela rival. A proposta foi ampliada posteriormente para R$ 3,8 bilhões, mas, como a primeira, foi recusada por um grupo de acionistas da Perdigão. "Tínhamos uma linha de R$ 5 bilhões do Banco Real, dois anos para pagar, com seis meses de carência e um juro baixo - libor mais 0,75%. Acho que poderíamos ter ido mais longe", admite Fontana. Ele lembra que tentou conversar com os fundos de pensão, liderados pela Previ, que controlam a Perdigão. Mas a reação foi de que não adiantava elevar o preço. A negociação para a venda da Perdigão teria de começar a ser discutida com o governo, antes de chegar aos acionistas. Hoje, diz Fontana, o preço para comprar a Perdigão, incluído o pedágio de 35%, é de R$ 12 bilhões. "A união de Sadia e Perdigão daria ao Brasil a capacidade de consolidador mundial."

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