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Pesquisa aponta aumento irregular em remédios

Por Agencia Estado
Atualização:

Pesquisa do Instituto Brasileiro de Defesa dos Usuários de Medicamentos (Idum) e do Conselho Regional de Farmácia do Distrito Federal (CRF-DF) constatou que mais de 2 mil medicamentos foram reajustados, em fevereiro, acima da média de 4,32% permitida pelo governo. A mesma pesquisa também constatou que cerca de 800 medicamentos tiveram reajuste acima do limite máximo de 5,83% definido pela Câmara de Medicamentos. O maior reajuste verificado foi do analgésico MST Continus, do Laboratório Asta Médica. O produto, que custava R$ 79,48, é vendido por R$ 148,78, reajuste de 87,19%. O expectorante Toplexil, do Laboratório Aventis Pharma, teve alta de 30,46% - passou de R$ 3,71 para R$ 4,84. Os laboratórios que aumentaram seus preços acima do limite estabelecido pelo governo foram: Astra Zeneca, Asta Médica, Aventis Pharma, Novartis, Janssen-Cilag, Sanoli e Allergan. Medicamentos genéricos também não escaparam dos aumentos abusivos. O diclofenaco de potássio do Laboratório Rambaxy teve reajuste de 6,02%. Também o Laboratório Medley aumentou os preços além do limite permitido. Segundo o Idum, nos últimos cinco anos, o reajuste médio nos preços dos medicamentos foi de 150%.

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