30 de janeiro de 2011 | 07h53
No primeiro bloco de cidades ficaram as que já se impõem no cenário atual por causa das boas perspectivas econômicas e também são foco de diferentes interesses globais. No segundo, relacionaram as que, em breve, entram no radar. Já no terceiro, listaram as cidades que guardam características que podem vir a surpreender.
Rio de Janeiro e São Paulo estão entre as eleitas. A primeira aparece no bloco da frente por causa da realização dos Jogos Olímpicos em 2016. Todo o tipo de investimentos em infraestrutura é esperado e põe os olhos do mundo no roteiro das belezas cariocas. São Paulo, por sua vez, surgiu, ao lado da Cidade do México e de Lagos, na Nigéria, como uma das megalópoles de países emergentes que estão ensinando como transformar o caos urbano, em que se desenvolveram, em espaços habitáveis de convivência com soluções originais.
O surpreendente é que, se as duas cidades brasileiras passaram a integrar o time das mais citadas como atrativas para negócios e investimentos - ao lado das tradicionais capitais mundiais como Paris, Nova York e Tóquio -, outras cidades de porte e sempre presentes nessas listas globais, como Roma, Moscou, Sidney e Bruxelas, não foram sequer mencionadas.
Participaram do levantamento profissionais de planejamento da rede de agências McCann, que está em 167 países, empresários e diretores de marketing. Com uma visão de mundo influenciada pelas mudanças que estão alterando a correlação de forças econômicas para um eixo onde se abre espaço para as novas potências como a China, não é de espantar que a cidade de Xangai seja apontada como "a nova capital mundial do século 21". Ao mesmo tempo, continentes pouco relacionados em listas do gênero, como a África, ganharam várias menções por estarem se tornando polos de produção de bens e serviços com o avanço dos países emergentes.
Esse tipo de estudo é realizado pela empresa desde 1995 para tomar o pulso das tendências de comportamento e consumo que vão influenciar a tomada de decisões pelos homens de marketing. "É a primeira vez que fazem um levantamento tão amplo sobre cidades", conta o publicitário Washington Olivetto, chairman da WMcCann no Brasil. "Em Tóquio, por exemplo, monitoram frequentemente o comportamento das novas mães que vivem digitalizadas." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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