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Pesquisa da Amcham mostra que confiança diminuiu

Por Agencia Estado
Atualização:

A falta de confiança de economistas e empresários na economia brasileira é mostrada em um levantamento realizado pela Câmara Americana de Comércio (Amcham) com 19 especialistas associados da entidade. Segundo pesquisa da Amcham, a confiança diminuiu em julho com relação a abril, quando foi feito o levantamento anterior. A pesquisa anterior mostrava que a média ponderada das projeções para a taxa de risco-país em 31 de dezembro de 2002 era de 670 pontos-base no caso de vitória da situação e de 910 pb com vitória da oposição. Na enquete de julho, a média das estimativas subiu para 913 (vitória da situação) e 1.775 pb, se a oposição ganhar. Na mesma enquete, a projeção da taxa Selic para o fim do ano subiu para 17,61% (situação) e 18,93% (oposição). Em abril, a média obtida com a pesquisa era de 16,68% para a Selic de 31 de dezembro. Em relação à taxa de câmbio para o final do ano, a média da pesquisa de abril era de R$ 2,49. No levantamento deste mês, os 19 especialistas que participaram da enquete estimaram uma taxa de R$ 2,68 com a vitória do candidato governista a presidente, e de R$ 3,06 se a oposição vencer o pleito. Para o IPCA do IBGE, a média de prognósticos para o fim de 2002 subiu de 5,36% em abril para 5,89% (vitória da situação) e 7,09% (oposição). No caso do IGPM ? FGV, as estimativas médias eram de 6,03% em abril e subiram para 7,07% em julho (vitória do candidato governista) e 8,47% (vitória da oposição). Para o crescimento do PIB neste ano, a pesquisa de abril registrou média de 2,39%. Em julho, a média das opiniões foi de PIB de 1,98% se a situação vencer as eleições, e de 1,82% se perder. A taxa média de desemprego/IBGE para o fim do ano ficou em 7,15% na pesquisa de abril. Na pesquisa de julho, a média caiu para 6,94% com vitória da situação, mas subiu para 7,71% se a oposição vencer.

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