
21 de maio de 2009 | 09h57
A visita de Lula é a última etapa em sua turnê que incluiu Arábia Saudita e China. Como resultado, a agência saudita de investimentos desembarcará na semana que vem no Brasil para avaliar investimentos no setor agropecuário. Já o principal acordo com os turcos será uma parceria de US$ 830 milhões entre as estatais de energia dos dois países para explorar uma das últimas fronteiras do Mar Negro. A Petrobras é a segunda empresa internacional a ganhar acesso à região. A outra foi a norte-americana ExxonMobil. Acordos com a também norte-americana Chevron e a alemã RWE fracassaram.
A Turquia estima que suas reservas chegam a 10 bilhões de barris, além de 1,5 trilhão de metros cúbicos de gás natural. O acordo prevê a entrega de duas dragas para perfuração de águas profundas. A produção começaria apenas em 2015. Mas o acordo ainda estabelece uma estratégia para que as duas empresas atuem de forma conjunta em terceiros países. A alta cúpula do Itamaraty não esconde que um dos objetivos da Petrobras é se aproximar das grandes reservas, entre elas a do Iraque. Para a chancelaria, o acordo é conveniente. De um lado, garante a tecnologia da Petrobras para a Turquia. De outro, garante à empresa brasileira o acesso político dos turcos à região. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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