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Petrobras conduz Bovespa para menor nível desde abril

Por ALUÍSIO ALVES
Atualização:

Uma forte correção nas cotações do petróleo empurrou ladeira abaixo os papéis da Petrobras, que fizeram a Bolsa de Valores de São Paulo fechar o pregão desta quinta-feira no menor nível desde abril. Na contramão do movimento positivo de Wall Street, o Ibovespa recuou 0,75 por cento, aos 66.590 pontos. O giro financeiro somou 5,64 bilhões de reais, o terceiro menor do mês. As ações preferenciais da Petrobras desabaram 3,3 por cento, para 43,90 reais, na esteira das cotações do petróleo, cujo barril caiu para 131 dólares, em meio a temores de queda na demanda pela commodity. O setor financeiro também pressionou o índice para baixo, seguindo o mau humor externo com o setor, depois de o HBOS, maior financiador imobiliário britânico, ter alertado para uma baixa contábil de cerca de 2 bilhões de dólares no primeiro trimestre, por problemas no mercado de crédito. Dentre os bancos domésticos, as units do Unibanco foram as que mais sofreram, ao caírem 2,3 por cento, cotadas a 21,25 reais. "Ainda há uma preocupação de que os bancos ainda tenham esqueletos escondidos da crise imobiliária nos Estados Unidos", disse Edison Roberto Marcellino, diretor da corretora Finabank. A queda só não foi maior devido aos ganhos pontuais de alguns setores, como os de telefonia móvel. As preferenciais da Vivo subiram 3,6 por cento, a 10,70 reais. Companhias cujos custos são altamente influenciados pelos preços de combustíveis também brilharam. Dentre as empresas aéreas, as preferenciais da TAM avançaram 4,76 por cento, para 33,21 reais. As preferenciais da petroquímica Braskem tiveram valorização de 3,4 por cento, avaliadas em 14,16 reais. (Edição de Vanessa Stelzer)

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