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Petrobras conta com cumprimento de prazo de obras no RS

Por Tassia Kastner
Atualização:

A presidente da Petrobras, Graça Foster, declarou nesta quinta-feira que as obras de Rio Grande, no extremo sul do Rio Grande do Sul, onde passou o dia em reuniões fechadas, precisam estar no prazo, para não comprometer a curva de produção da companhia. "Temos muitas atividades aqui. Trata-se de óleo que está na nossa curva de produção, na nossa ponta de negócio. Essas obras têm que estar no prazo, porque se não, acabam comprometendo a curva de produção", afirmou, completando que retornará à cidade gaúcha no prazo de um mês.Nos estaleiros da Quip e no Estaleiro Rio Grande, estão sendo construídos a P-58, a P-63, os oito cascos replicantes (para as plataformas FPSO) e três sondas de perfuração. "Tem muita coisa pra trabalhar. Oito FPSO é muita coisa, é coisa demais. Temos um desafio enorme para o petróleo que vem para depois de 2020, mas esse estaleiro tem entregas para 2016", disse a executiva.Graça minimizou possíveis atrasos, ainda que, para ela, algumas atividades passam por "caminhos críticos". "Muitas atividades estão no prazo, outras atividades passam por caminhos críticos, desafios que precisam ser superados, mas nada que não faça parte da rotina da Petrobras."Sobre o impacto da demora no aumento do preço dos combustíveis, previsto no plano de negócios da companhia, Graça reiterou a declaração da véspera. "O caixa da Petrobras está muito bem, a companhia vai virar o ano com o caixa muito saudável. É o ano de maior investimento da Petrobras, em torno de R$ 85 bilhões só em 2012."Graça também comentou que uma possível oscilação do petróleo no mercado internacional pode interferir na necessidade de reajuste dos combustíveis no Brasil, ainda que nem aumento e nem recuo nos preços estejam previstos. "Se acontece de você ter uma queda no preço do barril do petróleo, por enquanto não há previsão disso, você não precisa ter aumento. Ao contrário também, se há um disparo do brent, que também não há previsão para isso, as coisas começam a ser mais urgentes."

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