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Petrobras derruba Bovespa em dia de giro enxuto

Por ALUÍSIO ALVES
Atualização:

A Bolsa de Valores de São Paulo copiou a tendência internacional de pessimismo e indisposição dos investidores, naufragando sob o peso das ações ligadas a commodities. O Ibovespa, que chegou a abrir no azul, fechou a segunda-feira perto da mínima, caindo 2,46 por cento, a 54.477 pontos. O volume negociado na bolsa, de 2,58 bilhões de reais, foi o menor desde setembro de 2007. Segundo analistas, a espera por dados importantes da economia internacional, especialmente dos Estados Unidos, que serão divulgados ainda nesta semana, colocou os investidores na retranca. Quem quis apostar, preferiu vender. N Bolsa de Valores Nova York, o índice Dow Jones caiu 2,08 por cento. Sem dados domésticos fortes o suficientes para nortear os negócios, os investidores da Bovespa preferiram não se distanciar da tendência internacional. Nesse ambiente adverso, a Petrobras se destacou novamente. As ações preferenciais da companhia, as mais importantes do índice, caíram 4,2 por cento, para 33,81 reais. "Todo esse vaivém em relação ao que poderá acontecer com as reservas do pré-sal continua contaminando os negócios com as ações da empresa", disse Pedro Galdi, analista da SLW corretora. Assim, nem a alta das cotações do petróleo conseguiu aliviar o receio de que interferências políticas prejudiquem a companhia. No conjunto, o mercado acionário teve um desempenho predominantemente negativo, sobretudo os papéis de empresas ligadas a metais. As ações preferenciais da Vale caíram 2,55 por cento, para 37,13 reais. Dentre as siderúrgicas, a mais castigada foi Gerdau Metalúrgica, com declínio de 3,9 por cento, a 38,72 reais. Dentre as poucas que registraram ganhos, apareceram as preferenciais da Net, subindo 0,46 por cento, a 17,55 reais. O Unibanco liberou relatório nesta segunda-feira elevando a recomendação para os papéis da operadora de TV por assinatura de "manter" para "comprar".

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