16 de novembro de 2009 | 16h34
Segundo ele, no próximo ano começam a ser apresentadas à Agência Nacional do Petróleo (ANP) as declarações de comercialidade do pré-sal. No momento, disse Gabrielli, já existem 35 planos de desenvolvimento de áreas sendo tocados. Em entrevista coletiva durante a Conferência Internacional de Geofísicos, hoje no Rio, o presidente da Petrobras também destacou que está mantida pela estatal a meta de produção para este ano, de 2,05 milhões de barris por dia. "Há uma margem de erro nesta meta que prevê uma diferença de 2,5% para cima e de 2,5% para baixo." "Certamente estaremos nesta faixa", frisou.
A projeção contraria as perspectivas de analistas do mercado que, desde julho, afirmam que há já não há mais como atingir esta meta, mesmo com todas as plataformas que entraram em operação elevando sua produção. Até o final de setembro, a média diária estava em 1,963 milhão de barris.
Gabrielli destacou a importância da retomada do Teste de Longa Duração em Tupi, no pré-sal da Bacia de Santos, dizendo que somente a partir do detalhamento desta área é que a companhia vai poder "entender melhor as condições geológicas do pré-sal para poder desenvolver a tecnologia necessária à produção na área". Ele deu palestra para apresentar as perspectivas do pré-sal a uma plateia composta principalmente por técnicos estrangeiros que estiveram no evento para conhecer melhor esta nova fronteira geológica. "É natural o interesse, afinal é a principal descoberta no mundo nas últimas décadas", comentou.
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