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Petrobras deverá aprovar plano de escoamento de álcool até o fim do mês

Plano, que visa o mercado externo, deverá envolver investimentos de US$ 1 bilhão até 2015

Por Agencia Estado
Atualização:

A diretoria da Petrobras deve aprovar até o final deste mês a execução de seu plano de escoamento de álcool para a exportação, que deve envolver investimentos de US$ 1 bilhão até 2015. A informação foi dada nesta terça-feira pelo gerente geral de novos negócios e parcerias da Transpetro, Charles Siqueira Labrunie, responsável por encaminhar o projeto à diretoria da estatal. Segundo ele, o projeto prevê a parceria da diretoria de Abastecimento da Petrobras para aquisição inicialmente de 2,5 milhões de metros cúbicos de álcool por ano das usinas do Estado de São Paulo e região Centro-Oeste. Este volume, que deve ser ampliado para até 12 milhões de metros cúbicos até 2015, seria levado em barcaças pela hidrovia do Tietê até o entroncamento de um alcoolduto que liga a região de Paulínia a Ribeirão Preto, e segue de Paulínia para o terminal de Ilha d´Água, no Rio de Janeiro, onde é embarcado para a exportação. Simulador Será inaugurado na quarta-feira o primeiro simulador de lastro e emergência de plataformas offshore da América Latina, instalado no Núcleo de Treinamento Offshore (NTO) Engenheiro Nelson Stavale Malheiro, no Centro de Tecnologia Euvaldo Lodi, na zona norte do Rio de Janeiro. Segundo informou a Petrobras, o equipamento será empregado na formação e treinamento de técnicos e engenheiros que trabalham em operações de plataformas marítimas de petróleo. A Petrobras, que será o principal cliente do núcleo, vai treinar 924 funcionários nos próximos sete anos, o que representa substancial economia para a estatal, pois até agora todos os seus operadores de plataformas eram treinados diretamente em Aberdeen, na Escócia. O diretor de Serviços da Petrobras, Renato Duque, participará do evento. O simulador é o mais avançado tecnologicamente do mundo em sua categoria, e foi construído a partir de acordo entre o Sistema Firjan e a Aset (Aberdeen Skills and Entreprise Training Ltd) e a Pisys, empresa escocesa detentora da propriedade intelectual do software de simulação. Parceria A empresa francesa Doris Engineering, que teve sua sede inaugurada nesta terça-feira no Rio de Janeiro, quer se tornar a principal parceira do Centro de Pesquisas e Desenvolvimento da Petrobras (Cenpes) para a realização de projetos para a estatal. Hoje este posto pertence a outra francesa, a Technip, principal responsável pela elaboração em conjunto com o Cenpes dos projetos de plataformas licitados pela estatal. Segundo Filipe Rizzo, que deixou a assessoria da presidência da Keppel Fels no Brasil para assumir a presidência da Doris, a idéia do grupo é fazer nos próximos meses uma rápida transição, assumindo tecnologia brasileira para desenvolver os projetos na área de terminais flutuantes. "Temos consciência de que há um esgotamento da análise de campos novos e queremos entrar para suprir esta lacuna", disse Rizzo. Presente no Brasil de forma tímida e por meio de parceiras há cerca de 40 anos, a Doris tem filiais em outros quatro países e é conhecida como uma das mais competentes neste segmento, se tornando a única a se instalar no País com experiência na elaboração de projetos de embarcações flutuantes destinadas ao GNL. Especificamente neste segmento, disse Rizzo, é idéia da Doris apresentar propostas para a Petrobras para o desenvolvimento dos tanques de armazenagem deste combustível. Não está descartada, porém, a composição de uma parceria com construtoras ou mesmo com empresas que detém a tecnologia da criogenia (responsável por transformar o gás em líquido) para oferecer à Petrobras o projeto completo. Além da Petrobras - com quem já firmou contrato de US$ 1 milhão para revalidar os projetos básicos da plataforma P-57 e pretende ainda disputar P-56 e P-58 - a Doris pretende se voltar para outras empresas estrangeiras que estão se instalando no País, entre elas a Chevron, que é o principal cliente da matriz.

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