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Petrobras é a grande vencedora do leilão de gás da ANP

Por Monica Ciarelli (Broadcast), André Magnabosco e WELLINGTON BAHNEMANN E SABRINA VALLE
Atualização:

Mesmo muito criticada por seu elevado nível de endividamento, a Petrobras foi a grande vencedora da 12ª Rodada da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), arrematando 49 dos 72 blocos licitados no leilão realizado nesta quinta-feira, 28. Ao todo, a autarquia arrecadou R$ 165,193 milhões em bônus de assinatura, o que representa um ágio de 755,95% em relação ao preço mínimo requisitado preliminarmente para os blocos arrematados.Programada para durar dois dias, a rodada levou apenas aproximadamente três horas, com poucos interessados, a maioria em parceria com a estatal. A Petrobras arrematou 27 blocos sozinha e outros 22 blocos em parceria com empresas como Nova Petróleo, Cowan, GDF Suez e Ouro Preto. O maior lance da Petrobras foi para um bloco na bacia do Recôncavo, pelo qual pagou R$ 15,2 milhões.Duas das sete bacias ofertadas não receberam lances: Parecis e São Francisco. O que ajudou a impulsionar o leilão foi a maior disputa pelos blocos das bacias do Paraná e do Recôncavo. Na 12ª Rodada, as empresas se comprometeram a investir R$ 503 milhões nas áreas vendidas. Foram licitados 72 dos 240 blocos incluídos na 12ª Rodada de Licitações.O leilão, realizado em 13 etapas distintas com setores de sete bacias sedimentares, terminou com a oferta de 16 blocos na bacia do Paraná, 1 na bacia do Parnaíba, 1 na bacia Acre-Madre de Dios, 24 na bacia Sergipe-Alagoas e 30 na bacia do Recôncavo.HistóricoO leilão de hoje foi a terceira licitação organizada pela ANP para a oferta de áreas exploratórias em 2013. Em maio, a 11ª Rodada de Licitações ofertou 289 blocos, dos quais 142 foram arrematados - 34 deles pela Petrobras. As propostas alcançaram o valor recorde de R$ 2,823 bilhões em bônus de assinatura, o equivalente a um ágio de 628% sobre o mínimo requerido por esses blocos.Em outubro, foi a vez da 1ª Licitação de Partilha de Produção com a oferta do prospecto de Libra. O leilão, o primeiro específico de uma área do pré-sal, foi vencido por um consórcio formado por Petrobras (40%), Shell (20%), Total (20%), CNPC (10%) e CNOOC (10%), com proposta de pagamento para a União de 41,65% do lucro em óleo. O leilão previa antecipadamente o pagamento de R$ 15 bilhões em bônus de assinatura.

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