PUBLICIDADE

Petrobras eleva em US$ 2 bi os investimentos no Comperj

A alteração do valor se refere a uma série de ajustes que tiveram que ser feitos no projeto após a conclusão da fase inicial dos estudos

Por Agencia Estado
Atualização:

A Petrobras elevou em US$ 2 bilhões o valor total de investimentos no Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), que era de US$ 6,5 bilhões. O presidente da Petroquisa, José de Lima Andrade Neto, afirmou nesta quarta-feira que a alteração do valor se refere a uma série de ajustes que tiveram que ser feitos no projeto após a conclusão da fase inicial dos estudos. Com a alteração, os investimentos na primeira geração passaram de US$ 3,5 bilhões para US$ 5,2 bilhões. Na segunda geração, os investimentos passaram de US$ 3 bilhões para US$ 3,3 bilhões. O executivo afirmou que é "perfeitamente normal" uma alteração deste tipo num projeto de tal porte. "Internacionalmente é aceita uma elevação de até 35% nos projetos quando é encerrada a fase inicial ou uma redução de 10%. Estamos dentro do índice, principalmente por ser um projeto tão inovador tecnologicamente como este, que revoluciona a petroquímica ao usar petróleo pesado como matéria-prima, em vez da nafta e do gás natural", disse ele em entrevista na Rio Oil & Gas. Segundo Lima Neto, entre as alterações estão o ajuste no valor dos equipamentos que estava defasado e ainda a alteração de volumes a serem produzidos. Ele não quis detalhar quais serão as alterações nos volumes, mas afirmou, por exemplo, que a unidade de produção de GLP deixa de existir. O executivo também explicou que o projeto entrou agora numa nova fase, de maior detalhamento, na qual serão definidos todos os investimentos a serem feitos e parceiros que serão incorporados na composição societária do empreendimento. Por enquanto estão confirmados, além da Petrobras, o Grupo Ultra e o BNDES. Segundo o executivo, o banco poderá entrar tanto como financiador da obra, quanto sócio. Lima Neto afirmou que a empresa está sendo procurada por praticamente todos os agentes nacionais do setor petroquímico e alguns estrangeiros.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.