
19 de agosto de 2010 | 13h19
Quanto à declaração de que o objetivo do governo seria "maximizar o valor das reservas", já que são um bem da União, o comunicado da estatal ressalta que a "cessão onerosa será uma transação comercial entre duas partes, Petrobras e União, seguindo regras de mercado e respeitando as políticas de transação com partes relacionadas da companhia e transparência. Desta maneira, é natural que ambas as partes busquem, através de negociações, maximizar seus resultados". O comunicado salienta que "não se trata, portanto, de sinalização de que o preço ficará mais próximo de US$ 10 do que de US$ 5, que é mais uma inferência da reportagem".
A empresa afirma ainda que "não há que se falar em fato relevante conforme as regras da CVM (Comissão de Valores Mobiliários), pois ainda não há informações concretas e definidas a respeito do preço dos barris". "É importante ressaltar que a definição do preço dos barris que serão utilizados na cessão onerosa depende, dentre outros fatores - além da determinação das áreas que serão objeto da cessão onerosa -, da conclusão das avaliações da certificadora contratada pela Petrobras e da certificadora contratada pela ANP acerca do ''preço justo'', e, somente após o fechamento desses laudos de avaliação é que a Petrobras e a União Federal discutirão e definirão o preço justo do barril da cessão onerosa."
Ainda a respeito de reportagens publicadas hoje, a Petrobras esclarece que a cessão onerosa continua em negociação e que vem trabalhando para cumprir seu cronograma de realizar eventual oferta pública de ações em setembro. "Até o momento, qualquer discussão sobre o valor dos barris da cessão onerosa é mera especulação, isso porque os laudos das certificadoras ainda não estão prontos", reafirma a empresa no comunicado.
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