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Petrobras estuda usina em Manaus e participação em térmica

Por Agencia Estado
Atualização:

A Petrobras divulgou detalhes sobre os projetos de termelétricas em andamento. O Plano Estratégico da companhia para o período de 2003-2007 prevê investimentos de US$ 500 milhões para a conclusão de projetos iniciados. Várias opções encontram-se em estudo, de acordo com a empresa. Uma delas é o projeto de construção de uma usina termelétrica de grande porte em Manaus, que está em estágio preliminar de avaliação da sua viabilidade econômica. Conforme divulgou ontem a Agência Estado, o custo total estimado para a usina é de US$ 500 milhões, cabendo notar que não há, até o momento, nenhuma decisão sobre o investimento. Outra opção é a compra de participação da NRG na TermoRio. Em maio de 2002 foi instaurado um processo de arbitragem, em conseqüência da NRG ter decidido se retirar do projeto. Este processo está em curso e poderá definir o valor pelo qual se dará uma eventual transferência das ações da NRG na TermoRio para a Petrobras. As partes envolvidas buscam uma solução negociada para encerrar a disputa. Há ainda proposta de venda da participação da EDP na Fafen Energia. A EDP possui 80% da composição acionária da Fafen Energia, e a Petrobras, os demais 20%. Diante das modificações em vista na regulamentação do setor elétrico ("novo modelo") e das estratégias de ambas empresas no setor, Petrobras e EDP têm conversado sobre uma nova estrutura do projeto que atenda aos interesses de ambas as partes. Porém, até o momento, nem a EDP nem a Petrobras apresentaram proposta formal para compra e venda de partici pações acionárias, segundo a estatal brasileira. Outra opção é a redução da participação da CEEE na TermoGaucha. A Petrobras informou que não há decisão dos sócios em prosseguir no projeto, que se encontra parado. O custo de US$ 300 milhões corresponde a uma usina de 500MW, conforme projeto original. Já não será possível iniciar a operação da usina em dezembro de 2004, conforme originalmente previsto. Uma eventual redução de participação da CEEE na usina estaria relacionada à disponibilidade de financiamento. Em relação à CBS (termelétrica em Cubatão) , está em estudo uma alternativa de viabilizar uma central de cogeração com uma potência inferior à original (440 MW), fornecendo vapor e energia elétrica para uso na refinaria (RPBC). Não houve, ainda, conclusão deste estudo. A Petrobras reitera no comu nicado que o Plano Estratégico não prevê novos investimentos em termelétricas até que o novo marco regulatório esteja definido e aprovado.

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