
19 Janeiro 2010 | 12h17
Costa explica que, hoje, o abastecimento da EACF é feito com a utilização de pequenas balsas, o que torna o processo muito lento. O novo sistema prevê a instalação de um carretel de cerca de mil metros, de tubo flexível retrátil, cuja extremidade será conectada ao navio em operações de descarga de combustível. O diretor observou que os combustíveis hoje fornecidos pela Petrobras à EACF - diesel, óleo combustível e querosene de aviação - são especiais e adequados para suportar as baixas temperaturas locais.
Segundo ele, as pesquisas com combustíveis renováveis que serão realizadas na Antártida visarão, inicialmente, apenas o uso no local, mas admite que nada impede que os produtos a serem desenvolvidos possam ser deslocados para outros mercados, como para aquecimento na Europa. "Mas vamos agora apenas iniciar os testes, não há previsão de substituição dos combustíveis hoje usados lá para esses biocombustíveis", afirmou.
O acordo assinado hoje representa o segundo convênio firmado entre a Marinha e a Petrobras para atuação conjunta na Antártida. O acordo anterior, que levou a investimentos de R$ 10 milhões da empresa, consistiu na construção de 10 tanques de aço inoxidável e um sistema de automação da tancagem.
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