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Petrobras: fundos têm bom rendimento

Rendimento dos fundos de ações da Petrobras confirma previsão dos analistas. Segundo a Anbid, os fundos com recursos do FGTS acumulavam até quinta-feira um rendimento médio de 62,39% e, os com recursos próprios, 63,87%.

Por Agencia Estado
Atualização:

Os fundos de ações da Petrobras seguem conforme as previsões dos analistas. Apresentam um pequeno acúmulo de rendimento a cada semana, mas que em um longo prazo, agregados à rentabilidade já acumulada devido ao desconto na compra das ações, resultarão em um bom rendimento em relação às demais opções do mercado. Os fundos com recursos do FGTS acumulavam até quinta-feira um rendimento médio de 62,39% e os fundos com recursos próprios, 63,87%, segundo a Associação Nacional de Bancos de Investimento (Anbid) . Na sexta-feira, a ação registrou uma ligeira queda , podendo diminuir este rendimento em cerca de 1%. Isso mostra que a ação está sujeita às variações do mercado e sofre com o nervosismo dos investidores. Mas, embora a oscilação seja preocupante, as análises continuam boas para o papel, principalmente após o anúncio de que esta semana a empresa havia superado o recorde de produção de barris diários. Outra notícia que irá influenciar o rendimento dos fundos FGTS foi a divulgação de uma instrução por parte da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) que altera o funcionamento desses fundos. Segundo a instrução, as instituições não precisam divulgar extratos de rentabilidade no mês de setembro, conforme regras da CVM para os demais fundos, pois começaram a render apenas em agosto. Assim, os primeiros demonstrativos com desempenho dos fundos devem ser divulgados em março de 2001. Outra alteração é a substituição do modo de divulgação dos demonstrativos semestrais, ou seja, ao invés dessas informações serem divulgadas em publicações impressas, as instituições poderão simplesmente mandar o extrato para a residência de seus cotistas. Esses demonstrativos devem conter o valor das cotas, a composição das carteiras e a rentabilidade auferida pelos últimos quatro meses, no mínimo. As medidas visam a adaptar os Fundos Mútuos de Privatização (FMPs) aos padrões atuais do mercado, diminuir as despesas e aumentar a rentabilidade desses fundos. As mudanças para os fundos com recursos próprios ainda estão em estudo.

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