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Petrobras investirá US$ 10,2 bilhões em SP

O montante será distribuído até 2011. No período, os investimentos totais serão de US$ 87 bilhões: US$ 75 bilhões para o Brasil e o restante para o exterior

Por Agencia Estado
Atualização:

O Estado de São Paulo receberá US$ 10,2 bilhões em investimentos da Petrobras nos próximos seis anos. O valor consta do Plano de Negócios de 2006 a 2011, que prevê investimentos totais de US$ 87 bilhões no período, sendo US$ 75 bilhões para o Brasil e o restante para o exterior. O plano foi apresentado nesta sexta-feira pelo presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, para empresários paulistas na sede da Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp). Gabrielli lembrou que o papel dos fornecedores é fundamental para garantir o cumprimento do Plano de Negócios da Petrobras. "Se a cadeia de fornecedores não fizer um esforço adicional para atender à demanda da Petrobras, teremos dificuldades em tocar os projetos", disse, acrescentando que o plano é um desafio para toda a cadeia. Ele lembrou que a indústria de suprimentos trabalha hoje com a capacidade no limite e não é só no Brasil. Esse é um fenômeno mundial, que tem levado à solicitação de prazos maiores de entregas, a atrasos e mesmo a dificuldades em encontrar equipamentos. "Se a indústria brasileira não se preparar para atender essas estimativas de investimentos, teremos que recorrer ao exterior, mas o mercado internacional também tem dificuldades", afirmou. Segundo o presidente da Petrobras, a indústria fornecedora de Cingapura, que antes tinha ociosidade, hoje trabalha a plena capacidade. Na Holanda também os estaleiros operam com quase toda a capacidade. Gabrielli disse ter conversado recentemente com fornecedores desses dois países. O aumento do preço do barril de petróleo motivou mais investimentos no mundo todo, o que tem causado escassez de sondas, navios, geradores e bombas. "Existem hoje claros sinais de aquecimento da indústria da cadeia de petróleo", afirmou Gabrielli. O resultado é que os custos também vêm crescendo, com maior aderência ao preço internacional do barril.

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