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Petrobras lucra R$ 5,62 bilhões no 3º trimestre

Por Agencia Estado
Atualização:

A Petrobras registrou lucro líquido consolidado de R$ 5,632 bilhões no terceiro trimestre deste ano, um aumento de 27% sobre o mesmo período de 2004 (R$ 4,440 bilhões), se excluído o efeito do benefício fiscal proveniente da declaração de juros sobre o capital próprio no terceiro trimestre do ano passado. Com a não exclusão desse efeito, o lucro subiu 1%, ante R$ 5,559 bilhões. A receita operacional líquida consolidada atingiu R$ 35,711 bilhões, 18% maior. O Ebitda foi de R$ 12,488 bilhões, um aumento de 31% sobre os R$ 9,548 bilhões do terceiro trimestre de 2004. O valor de mercado da companhia em 30 de setembro alcançou R$ 168,035 bilhões. A receita operacional bruta subiu 15%, para R$ 46,555 bilhões, o lucro operacional cresceu 35%, para R$ 10,630 bilhões, e o resultado financeiro saiu de positivo em R$ 30 milhões para negativo em R$ 1,018 bilhão. O lucro líquido por ação foi de R$ 1,28. A margem bruta ficou estável em 42%, a margem operacional passou de 26% para 30% e a margem líquida passou de 18% para 16%. Medidas positivas implementadas O presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, afirmou que o lucro líquido de R$ 5,632 bilhões consolida "a nossa vigorosa posição financeira, principalmente dada a significativa geração de caixa que atingiu R$ 12,488 bilhões no trimestre (Ebitda)". Gabrielli também destacou a conquista da melhoria na classificação de risco da dívida em moeda estrangeira da Petrobras e de sua subsidiária integral Petrobras International Finance Company (PIFCo), atingindo o nível de classificação de grau de investimento (investment grade). O presidente disse ainda que o resultado trimestral foi reflexo de "inúmeras medidas que vêm sendo implementadas no campo operacional e corporativo". Ele destacou principalmente: - o reajuste dos preços de seus principais produtos, gasolina em 10% e diesel em 12% em 10 de setembro; - a conquista de um novo recorde de processamento de óleo de 1,828 milhão de barris por dia, na utilização da capacidade de refino da Companhia; - a apreciação de cinco iniciativas com a companhia estatal Petróleos de Venezuela S.A. (PDVSA), onde se destaca a autorização do detalhamento dos estudos destinados à implantação de uma refinaria em Pernambuco com participação de 50% de cada companhia e capacidade para processar 200 mil barris de petróleo pesado por dia. O esquema de refino será orientado para maximizar a produção de óleo diesel e gás liquefeito de petróleo, para atender o crescimento da demanda de derivados do Nordeste a partir de 2011. - O afretamento de dois FPSOs (navios plataformas - sistema flutuante de produção, armazenamento e transferência de óleo) destinados ao projeto de desenvolvimento do Módulo II do campo de Golfinho e áreas ao sul do campo de Espadarte e um FSO (sistema flutuante de armazenamento e transferência de óleo) destinado ao Plano Diretor de Escoamento e Tratamento de Óleo (PDET) nas plataformas continentais do Espírito Santo e de Campos. - A participação da Petrobras em leilões internacionais de áreas exploratórias estrangeiras.

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