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Petrobras movimenta a Bolsa

Mercados tranqüilos, dado o cenário de estabilidade, interna e externa, mas Petrobras fecha em queda, com grande volume de negócios, pressionando o Ibovespa. Os juros caíram um pouco, em função da expectativa de queda da Selic

Por Agencia Estado
Atualização:

Os mercados fecharam o dia sem sobressaltos. O destaque do dia foram as negociações com Petrobras, na véspera do leilão de ações excedentes do governo federal. O volume de negócios na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) atingiu a impressionante marca de R$ 1,145 bilhões. Petrobras ON - ações ordinárias, com direito a voto -, os mesmos papéis do leilão, fecharam em R$ 45,95, com queda de 3,26%. O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) divulgou, hoje à tarde, que não terá os dados referentes às operações de pessoa física - incluindo os investidores com recursos do FGTS -, e com isso, o valor das ações, até amanhã. Como as ações da Petrobras foram, de longe, as mais negociadas hoje, a Bovespa fechou em queda de 0,65%. Nos mercados norte-americanos, o Dow Jones - Índice que mede as ações mais negociadas na Bolsa de Nova Iorque - fechou em alta de 1,01%, e a Nasdaq - bolsa que negocia ações de empresas de alta tecnologia e informática - fechou em queda de 0,37%. Os investidores continuam atentos a fatos que possam influenciar as reuniões do Conselho de Política Monetária (Copom) e do Fed - banco central norte-americano, ambas dia 22. Contudo, os dados divulgados até agora compõem um cenário estável e otimista. Os contratos de juros de DI a termo - que indicam a taxa prefixada para títulos com período de um ano - pagavam juros de 17,380% ao ano, frente a 17,460% ao ano ontem. No Brasil, o único fato que causa maior apreensão é o julgamento, na quinta-feira, das correções das contas de FGTS durante os planos econômicos da época da inflação. Caso o governo seja condenado, terá de depositar mais de R$ 50 bilhões nas contas dos trabalhadores. Por fim, o sucesso da operação de troca de títulos da dívida externa, com o resgate de uma parte dessa dívida, traz ainda mais confiança aos mercados, embora o pagamento de dívida em dólar pressione as cotações da moeda. Com isso, o dólar fechou em R$ 1,7960, com pequena queda de 0,06%.

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