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Petrobras: não há prazo para fechar venda de refinaria nos EUA

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Por Redação
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A Petrobras não tem prazo para fechar a venda da refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos, disse nesta quinta-feira a presidente da companhia, Maria das Graças Foster. "Não temos previsão (de conclusão do negócio). Está dentro do pacote de desinvestimento, mas não temos previsão. Nós temos um portfólio de projetos que estão dentro do Prodesi (Programa de Desinvestimentos), e esse ativo é um deles. Mas não temos prazo", disse Graça Foster, como costuma ser chamada, em entrevista a jornalistas após evento no Rio. A empresa prevê desinvestimentos totais, dentro do Plano de Negócios e Gestão 2012-2016, de 14,8 bilhões de dólares. A Petrobras comprou 50 por cento da refinaria de Pasadena, em Houston, em 2006, por 360 milhões de dólares. Mas em seguida entrou em uma batalha judicial com o parceiro no projeto, a Astra, que possuía os 50 por cento restantes. No fim de junho de 2012, a estatal encerrou o litígio com a Astra, após quase seis anos de disputas, e aceitou pagar 820 milhões de dólares para ficar com os 50 por cento da sua sócia no negócio. A Petrobras desembolsou quase 1,2 bilhão de dólares pela refinaria, que possui capacidade de produção de 100 mil barris/ dia. A Petrobras já havia anunciado anteriormente interesse em vender a refinaria nos EUA. BACIA DE SANTOS No início da semana a estatal anunciou a venda de participação de 40 por cento na concessão BS-4, na bacia da Santos, para a OGX <OGXP3.SA, na primeira operação do plano de desinvestimento. O bloco, que inclui os campos de Atlanta e Oliva, foi vendido por 270 milhões de dólares para a empresa de petróleo do empresário Eike Batista. A presidente da Petrobras disse nesta quinta-feira que os campos de Atlanta e Oliva possuem óleo pesado e não são considerados estratégicos pela empresa. "Nós temos um portfólio diverso em todos os sentidos, tanto de atratividade quanto risco (...) É um volume imenso de possibilidade que temos. E você prioriza. E esse bloco não estava na nossa prioridade há algum tempo", disse Graça Foster. (Reportagem de Leila Coimbra)

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