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Petrobras pode abandonar refino na Bolívia, diz Rondeau

Segundo o ministro de Minas e Energia, se não houver acordo entre os dois países, a estatal "pode considerar inviável" sua permanência no país

Por Agencia Estado
Atualização:

O ministro de Minas e Energia, Silas Rondeau, disse nesta quinta-feira que, caso não haja acordo com a Bolívia sobre a decisão do governo desse país de expropriar as refinarias da Petrobras em território boliviano "pode considerar inviável a permanência dela no negócio do refino na Bolívia". Rondeau ponderou que a aposta do governo brasileiro é de que a situação não chegue a esse ponto. "Defendemos que haverá uma forma de se chegar a um consenso, mas depende da posição da Bolívia. A Petrobras já deu todos os sinais de que quer um acordo, mas existe um limite a partir do qual a empresa prefere ficar de fora do negócio refino", avisou o ministro brasileiro. São as refinarias da Petrobras que abastecem a frota boliviana de veículos com gasolina e diesel produzidos a partir de um condensado extraído dos mesmos poços que fornecem o gás natural. Silas Rondeau lembrou que a própria Petrobras já declarou mais de uma vez que a atividade de refino na Bolívia só lhe interessa se ela tiver o controle do processo.

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