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Petrobrás quer unificar petroquímicas na Região Sul

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Por Redação
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O diretor de Abastecimento e Refino da Petrobrás, Paulo Roberto Costa, confirmou ontem que os ativos petroquímicos do Sul do País serão consolidados em uma única empresa, em desenho semelhante ao que vem sendo negociado com a Unipar no Sudeste. O executivo, porém, indicou um caminho diferente ao proposto por diretores da Braskem na semana passada, que sugeriram a consolidação dos ativos na própria empresa, parceira da estatal na compra da Ipiranga. ''''Se não fosse para consolidar as atividades em uma única empresa, não faria sentido comprar a Ipiranga'''', disse Costa, após a cerimônia de batismo da plataforma P-54, no estaleiro Mauá Jurong, em Niterói. Sem dar detalhes, o executivo falou em criação de uma nova empresa para gerir a petroquímica do Sul - no Sudeste, a parceria entre Petrobrás e Unipar foi batizada de Companhia Petroquímica do Sudeste. Na sexta-feira, o vice-presidente de Finanças e Relações com Investidores da Braskem, Carlos Fadigas, sugeriu que os ativos petroquímicos da Ipiranga fossem consolidadas na Braskem. A Petrobrás passaria dos 6,8% para uma participação entre 20% e 25% da petroquímica, que ficaria responsável pela gestão dos pólos do Sul e do Nordeste. Segundo o acordo de compra da Ipiranga, Petrobrás e Braskem dividirão a Ipiranga Petroquímica e a participação do grupo da central de matérias-primas Copesul. Fadigas acredita que a consolidação no Sul pode estar concluída até o início de 2008. Costa afirmou que o grupo que está articulando os modelos de divisão de ativos da Ipiranga deve apresentar os primeiros resultados no mês que vem.

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