A taxa média de rentabilidade registrada nos Fundos Mútuos de Privatização do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FMP-FGTS Petrobras), até sexta-feira, foi de 56,7%. Os FMPs-FGTS foram formados exclusivamente com recursos das contas do FGTS dos optantes para compra de ações da Petrobras. Nos Fundos de Investimento em Ações da Petrobras (FIA Petrobras), formados com recursos próprios dos investidores, a rentabilidade média registrada está em torno de 57%. Fusões para diminuir os gastos sobre a rentabilidade Administradores de fundos de ações da Petrobras com recursos do FGTS incorporaram durante a última semana alguns outros fundos para diminuir custos e melhorar a rentabilidade do fundo. A decisão foi tomada após a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) ter permitido a união de fundos da Petrobras sem realização de assembléia geral de cotistas. As instituições que incorporaram fundos foram Caixa Econômica Federal, Banif Primus, BCN, Santander, Inter American Express, Bradesco, Itaú, Sul América e Alfa. No total, 17 fundos foram incorporados a outros 10. As incorporações ocorreram entre fundos de iguais ou diferentes taxas de administração. No caso de fundos com diferentes taxas de administração, permaneceu sempre a menor, o que trouxe vantagem para cotistas. O Banco Alfa passou de oito carteiras para apenas cinco. O Banif Primus, assim como o Inter American Express, uniu seus dois fundos em um. A razão dessas fusões é que um fundo tem despesas de manutenção que são distribuídas entre os cotistas e, ampliando-se o número de cotistas, aumenta-se o patrimônio e a rentabilidade. Nesse caso, as despesas também são divididas entre um número maior de participantes, o que dilui a influência desses gastos sobre a rentabilidade.