24 de março de 2009 | 10h44
A Petrobras conseguiu retirar os grevistas da plataforma P-34, na Bacia de Campos, e transportá-los para terra no segundo dia da greve nacional dos petroleiros, de acordo com informações dos sindicatos.
De acordo com a Federação Única dos Petroleiros (FUP), a greve prossegue nos níveis verificados na segunda-feira, primeiro dia do movimento, mas a Petrobras tem conseguido manter os níveis de produção utilizando um plano de contingência, com equipes de emergência.
Na segunda-feira, petroleiros grevistas informaram que conseguiram interromper a produção na P-34, plataforma com capacidade de 60 mil barris por dia, o que foi negado pela Petrobras.
A FUP disse que os grevistas controlavam diversos terminais de bombeamento de combustíveis no país e locais de produção de petróleo e gás, principalmente no Nordeste, mas que não havia redução na produção ou no abastecimento.
A Petrobras informou que 12 das 40 plataformas da Bacia de Campos aderiram ao movimento grevista, mas que não houve interrupção na produção em nenhuma delas. A companhia disse ainda que em 25 dos 47 terminais de bombeamento de combustível houve adesão à greve, mas que a produção foi escoada e entregue.
"A greve continua, não há mudança. A P-34 está operando com equipes de emergência", afirmou o coordenador do movimento, João Antônio de Moraes.
Os petroleiros grevistas pedem uma melhor participação nos lucros da empresa e o fim das demissões nas empresas terceirizadas, que prestam serviços à estatal, entre outros itens.
A greve segue até sexta-feira, quando haverá uma avaliação por parte dos grevistas. Não há encontros agendados entre os petroleiros e a estatal.
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