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Petrobrás vai reduzir preço do GLP industrial e comercial em quase 10% a partir de quarta-feira

Segundo entidade, preço do gás industrial está 55% acima do preço internacional; gás residencial (gás de cozinha) permanece com valor inalterado, com ajuste trimestral previsto para agosto

Por Denise Luna (Broadcast)
Atualização:

A Petrobrás informou em seu site que vai reduzir o preço do Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) para a indústria e o comércio em 9,8% a partir de quarta-feira, 24. O último ajuste havia ocorrido no dia 25 de abril, quando o produto subiu 6%.

Segundo a Petrobras, o preço do GLP industrial e comercial segue a paridade internacional do combustível Foto: SERGIO MORAES/REUTERS

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O preço do gás residencial (gás de cozinha) permanece inalterado, com ajuste trimestral previsto para agosto. O preço do GLP residencial, atualmente em R$ 26,20 o botijão de 13 kg é menor do que do GLP para uso industrial e comercial, conforme resolução do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), por se tratar de interesse da política energética nacional a prática de preços inferiores.

Sindgás

O Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Gás Natural Liquefeito (Sindigás) disse que, com a queda de 9,8% anunciada pela Petrobrás para o GLP Industrial e Comercial, a ágio praticado pela Petrobrás em relação ao mercado internacional é de 55%. "Na avaliação do Sindigás, esse ágio vem pressionando ainda mais os custos de negócios que têm o GLP entre seus principais insumos, impactando de forma crucial empresas que operam com uso intensivo de GLP", afirmou o Sindigás em nota após o anúncio do ajuste de preços da estatal, o primeiro desde abril deste ano. Segundo a entidade, dependendo da localidade, a queda do GLP vai oscilar entre 9,5% e 10,2%. Com o novo aumento, o preço ficará mais caro do que o GLP residencial em 7,8%, calculou o Sindigás.

"A entidade reforça que a falta de uma política de preços para o GLP empresarial faz persistir a diferença de preços entre o GLP residencial e o empresarial", disse em nota. A diferença de preços, segundo a Petrobrás, se deve a uma resolução do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) "por se tratar de interesse da política energética nacional a prática de preços inferiores", explicou a Petrobras. Segundo a Petrobrás, o preço do GLP industrial e comercial segue a paridade internacional do combustível.

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