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Petrobras, Vale e siderúrgicas comandam alta da Bovespa

Bolsa de São Paulo fecha o dia em alta de 1,31%, na contramão dos mercados norte-americanos

Por Reuters
Atualização:

Impulsionada pelas ações de empresas ligadas a commodities, a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) fechou os negócios desta segunda-feira, 21, em alta, na contramão de Wall Street. Após duas sessões no vermelho, o Ibovespa subiu 1,31%, para 60.771 pontos. O giro financeiro totalizou R$ 6,1 bilhões, contando com o reforço de 657,8 milhões do vencimento de opções.   Veja também: Bom humor faz dólar cair para menor nível desde 99   "Algumas notícias corporativas, no Brasil e no exterior, e a ausência de novos dados econômicos ruins, estancou um pouco a saída de recursos de investidores estrangeiros", disse Pedro Galdi, analista da corretora SLW.   A recuperação nos preços internacionais do petróleo e de commodities metálicas foi um reforço nesse sentido, puxando consigo as ações de empresas ligadas a esses setores. Juntos, esses segmentos responderam por mais de dois terços do avanço do índice.   Os papéis preferenciais da Vale, os mais negociados do dia, subiram 3,1%, para R$ 41,40, no dia da estréia dos recibos de ações da companhia na Bolsa de Paris.   O setor siderúrgico subiu em bloco, tendo entre os destaques as ações ordinárias da CSN, com alta de 5,1%, a R$ 62,95, com a notícia de que a russa Severstal, a indiana Essar, a chinesa Shagang e um consórcio japonês estão disputando a compra da Namisa, unidade de minério de ferro da CSN, por até US$ 10 bilhões.   As preferenciais da Petrobras seguiram de perto a alta do barril do petróleo para cima dos US$ 131 e subiram 1,5%, para R$ 38,76. Na outra ponta, a operadora de TV por assinatura NET Serviços não agradou com os resultados do segundo trimestre e viu suas ações preferenciais desabarem 5,3%, valendo R$ 19,40.   Assim como aconteceu em quatro das cinco sessões da semana passada, o Ibovespa voltou a fechar na contramão de Wall Street. Na Bolsa de Nova York, o índice Dow Jones caiu 0,25%, puxado por perdas das ações de empresas farmacêuticas e pela pressão causada pela alta do petróleo.

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