
24 de março de 2009 | 09h39
Os funcionários foram mantidos nos postos porque, de acordo com os sindicalistas, ao menos 140 petroleiros foram impedidos de entrar para trabalhar nos turnos das 15h30 e 23h30 de ontem. A intenção dos representantes da categoria era de parar 50% das unidades de produção assim que os funcionários entrassem na refinaria.
Segundo informações do sindicato, representantes da empresa disseram que aceitariam a entrada mediante uma troca controlada, ou seja, cada homem do turno que começou às 7h30 deixaria a unidade e seria substituído, gradativamente, pelos empregados que permaneciam do lado de fora da refinaria, para evitar a ocupação do local pelos funcionários de dois turnos. Os sindicalistas não aceitaram a proposta. "Diante disso, não deflagramos a greve", afirmou Silva.
Em comunicado, a Petrobras informou que em locais onde se fez necessário, a empresa colocou equipes de contingência, e todas as unidades da companhia funcionam normalmente. A produção e segurança das operações e dos empregados não foram afetadas pelo movimento grevista, segundo informa nota oficial da estatal petrolífera. A companhia reafirmou o compromisso de manter a continuidade operacional e o abastecimento do mercado, e disse estar aberta a negociações.
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