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Petróleo acumula quedas e afeta valor de ações da Petrobrás

Retração no preço da commodity no exterior deve reduzir também preços do gás de cozinha, energia e gasolina

Por e Victor Rezende
Atualização:

RIO E SÃO PAULO - O preço do petróleo despencou no mercado internacional e levou com ele as ações da Petrobrás, na terça-feira, 13. Na Bolsa de Nova York, o petróleo do tipo WTI registrou a 12.ª queda consecutiva, o que indica uma reversão no cenário de retomada dos preços que marcou o ano. No Brasil, a retração da commodity tem efeito direto no caixa da petroleira estatal, mas pode levar alívio ao consumidor, que acaba pagando menos por toda fonte de energia, o que inclui eletricidade, gás de cozinha e gasolina.

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Na Bolsa de Londres, o barril do petróleo tipo Brent fechou em queda de 6,63%, cotado a US$ 65,47. Em Nova York, o contrato para dezembro caiu 7,07%, com o barril a US$ 55,69, o menor nível desde 14 de novembro de 2017.

Na B3, em São Paulo, as ações ordinárias da Petrobrás tiveram queda de 4,61%, e de 4,30%, as preferenciais. “Não tem como dissociar o caixa da Petrobrás do cenário internacional, porque a magnitude da queda do petróleo é muito forte”, avalia o economista-chefe da RC Consultores, Marcel Caparoz.

A Petrobrás atrela os preços de seus produtos às cotações da commodity nos principais mercados. Foto: Sergei Karpukhin|Reuters

A estatal atrela os preços de seus produtos às cotações da commodity nos principais mercados. Como o preço do barril acumulava altas e, em setembro, atingiu o maior valor em quatro anos, US$ 80, a Petrobrás reduziu o endividamento em US$ 12 bilhões de janeiro a setembro.

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