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Petróleo atinge preço mais alto dos últimos 21 anos

Por Agencia Estado
Atualização:

O contrato futuro de petróleo estabeleceu na manhã de hoje uma nova máxima em 21 anos, com a notícia de que a Justiça russa ordenou à petrolífera Yukos para que interrompa as vendas de ativos, incluindo petróleo, encontrando um mercado apreensivo com as condições apertadas de oferta. O petróleo cru para entrega em setembro atingiu US$ 42,50 nos primeiros dez minutos da sessão regular da New York Mercantile Exchange (Nymex). Por volta das 11h (horário de Brasília), o contrato era negociado a US$ 42,25 o barril, com alta de 0,98%. A máxima anterior dos últimos 21 anos era de US$ 42,45, atingida em junho. Segundo a agência de notícias Interfax, representantes do Ministério da Justiça da Rússia instruíram as subsidiárias operacionais da Yukos - Yuganskneftegaz, Tomskneft e Samaraneftegaz - para que interrompessem as vendas de todos os seus ativos, incluindo o petróleo. Em uma resposta por escrito, a direção da Yukos informou que essa recomendação deverá levar à paralisação da oferta em uma questão de dias. Produção russa e saudita O clima gerado pela batalha em torno da Yukos colocou um obstáculo na habilidade do país em tirar a Arábia Saudita do posto de maior produtor mundial de petróleo. Após superar a produção saudita no início do ano, a produção russa caiu em junho e julho. De acordo com dados preliminares, a Arábia Saudita bombeou 9,5 milhões de barris por dia em junho, enquanto a Rússia colocou 8,9 milhões de barris. Em julho, a produção saudita foi de 9,4 milhões de barris e a da Rússia, de 8,9 milhões de barris. As informações são da Dow Jones.

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