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Petróleo atinge recorde nos EUA por tensão entre Irã e Israel

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Por Redação
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Os preços do petróleo nos Estados Unidos dispararam para fechar em um novo recorde nesta sexta-feira, depois de saltarem mais de 11 dólares durante a sessão com uma onda de compras após comentários do ministro do Transporte de Israel de que um ataque às instalações nucleares do Irã parece "inevitável". Ainda ajudando a elevar os preços, o dólar se enfraqueceu com os fracos dados de emprego nos Estados Unidos e com expectativas de que o Banco Central Europeu deve elevar a taxa de juro. Colaborou para a alta a estimativa do Morgan Stanley de que o petróleo pode atingir 150 dólares até 4 julho. Na Nymex, o contrato julho fechou em recorde a 138,54 dólares, saltando 10,75 dólares, ou 8,41 por cento. Durante a sessão, o contrato foi negociado entre 127,80 e o novo recorde intradia de 139,01 dólares, apagando a marca histórica anterior de 135,09 dólares atingida em 22 de maio. Após o fechamento, a commodity chegou a ampliar o recorde na negociação eletrônica para 139,12 dólares. No ano, os preços já subiram 44,3 por cento. Em Londres, o petróleo tipo Brent ganhou 10,15 dólares, ou 7,96 por cento, fechando a 137,69 dólares por barril, sendo negociado entre 127,23 e 138,12 dólares, também registrando um novo recorde. Um ataque israelense às instalações nucleares do Irã parece "inevitável" devido ao aparente fracasso das sanções em impedir que Teerã avance com a tecnologia potencial de criar bombas, afirmou uma das autoridades do governo israelense nesta sexta-feira. "Se Irã continuar com seu programa para desenvolver armas nucleares, nós iremos atacar. As sanções são ineficazes", afirmou o ministro do Transporte Shaul Mofaz ao jornal de grande circulação Yedioth Ahronoth. (Reportagem de Gene Ramos e Robert Gibbons)

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