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Petróleo bate novo recorde e barril é negociado a US$ 44,95

Por Agencia Estado
Atualização:

Os contratos futuros de petróleo tocam novas máximas históricas, com as notícias vindas do Iraque e da petrolífera russa Yukos alimentando a incerteza sobre estabilidade da oferta do produto em meio a um ambiente de demanda aquecida e capacidade ociosa limitada dos produtores. Instantes atrás, o contrato de petróleo cru com vencimento em setembro foi negociado a US$ 44,95, nova máxima histórica. Por volta das 14h30, o barril era negociado a US$ 44,93 o barril, com alta de 2,28%, na New York Mercantile Exchange (Nymex). Na International Petroleum Exchange, o contrato de petróleo tipo brent com vencimento para setembro está a US$ 41,55 o barril, com valorização de 2,51%. Na máxima, o contrato chegou a US$ 41,65, nova máxima histórica. Motivos para a alta Entre os fatores que alavancam os preços do petróleo estava a notícia de que as exportações do Iraque por dois terminais no sul, no Golfo Pérsico, foram suspensas. Na prática, a suspensão das exportações pelo sul significa que não há fluxo de petróleo vindo do Iraque, já que as exportações do país pelo norte para a Turquia estão inativas desde o início de junho. Milícias iraquianas cercaram prédios do governo interino em Basra e tomaram os arredores da cidade. Uma fonte da indústria petrolífera informou que aliados do radical xiita Miqtada al-Sadr tomaram a sede da South Oil, em Basra, e ameaçaram explodir todos os oleodutos do sul do país, a menos que as exportações fossem interrompidas imediatamente. Durante a última semana, as forças de al-Sadr combateram as forças de coalizão e policiais iraquianos. Desde quinta-feira, cerca de 360 insurgentes foram mortos em confrontos com soldados fiéis a al-Sadr e às forças norte-americanas. Antes da interrupção, o Iraque exportava 1,7 milhão de barris por dia. A instabilidade sobre o fornecimento da Yukos também abalava o mercado. Segundo informações de uma fonte da Yukos divulgadas nessa manhã, a empresa conseguiu pagar as tarifas para fazer o transporte ferroviário e fluvial de sua produção até o final de agosto. Apesar da notícia, o mercado teme que a companhia não consiga exportar mais, diante do congelamento de seus ativos. "A questão da Yukos está longe de terminar. O mesmo acontece com o Iraque. As pessoas pensam que acabou, mas logo surge algo novo", comentou DeCarlo Larry, chefe de futuros de energia do Barclay´s Capitla em Nova York. As informações são da Dow Jones.

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