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Petróleo cai, mas fecha acima de US$ 101

Transações pré-feriado levam à recuperação parcial dos preços e commodity encerra em queda de 0,68%

Por Regina Cardeal e da Agência Estado
Atualização:

Os preços futuros do petróleo na New York Mercantile Exchange (Nymex) caíram à mínima em quatro semanas, abaixo de US$ 100 o barril durante a sessão, mas se recuperam parcialmente com as transações pré-feriado e terminaram em US$ 101,84 o barril nesta quinta-feira, 20, em baixa de US$ 0,70, ou 0,68%. Foi o preço mais baixo em fechamento desde 4 de março.   Veja também: Dólar sobe pelo 2º dia com cautela de estrangeiros Cronologia da crise financeira  Entenda a crise nos Estados Unidos   O sobe e desce do dólar  Veja os efeitos da desvalorização do dólar   "O dólar fraco nos levou para cima e o fortalecimento do dólar nos levará para baixo", disse Tom Bentz, do BNP Paribas. O euro caiu abaixo de US$ 1,54 nesta quinta-feira pela primeira vez em seis sessões, sendo negociado bem abaixo de seu recorde histórico de US$ 1,5905, atingido na segunda-feira.   Após oscilações fortes de quase 4% nos últimos dias, antes do vencimento do contrato de abril na quarta-feira, quando o petróleo atingiu a máxima recorde de US$ 111,80 o barril, o ritmo desta quinta-feira foi relativamente calmo. Entre a mínima e a máxima intraday, o preço oscilou US$ 4,04, menos da metade dos US$ 8,57 de segunda-feira.   Duas vezes na semana, os preços do petróleo tiveram as maiores quedas desde janeiro de 1991, quando as tropas lideradas pelos EUA iniciaram o ataque para expulsar as tropas iraquianas do Kuwait e as reservas estratégicas de petróleo globais foram liberadas para acalmar os mercados. "Este é o mundo em que vivemos agora, uma onda de vendas que leva o petróleo a US$ 100 é uma grande queda", disse Bentz.   Stephen Schork, analista de petróleo de Villanova, Pensilvânia, disse que acredita que é fundamental que o petróleo tenha ficado acima da faixa US$ 98 a US$ 100 e previu um movimento forte para cima. Um fechamento abaixo deste nível deixaria o petróleo no meio do nível dos US$ 90 e se dirigindo para baixo; agora uma volta para as recentes máximas é possível, acrescentou.   Bentz, do Paribas, disse que também acredita que o mercado vá se reorganizar na próxima semana depois do feriado de Páscoa. "Não estou convencido de que as máximas tenham se esgotado", afirmou, acrescentando que os preços devem em breve mirar a meta dos US$ 120 após superarem as recentes máximas.

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