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Petróleo desacelera alta; dólar cai e Bolsa sobe

Por Agencia Estado
Atualização:

A desaceleração dos preços futuros do petróleo durante o dia e ausência de notícias de impacto sobre a crise política no fim de semana favoreceram o fechamento em queda do dólar à vista nesta segunda-feira. Após oscilar 1,43%, o pronto finalizou em baixa de 0,75%, cotado a R$ 2,385. No mês, o dólar acumula ante o real alta de 0,21% e, no ano, queda de 10,14%. Hoje, a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) fechou em alta de 1,07%. Amanhã serão retomados os depoimentos em Brasília. Irá depor na CPI dos Bingos o chefe de gabinete do ministro da Fazenda, Antonio Palocci, Juscelino Dourado. Um representante da empresa Guaranhus também deverá depor, às 11h30, na CPI do mensalão. Os dados da balança comercial na quarta semana deste mês também animaram o mercado. O superávit de US$ 973 milhões registrado foi o melhor resultado do mês e o sétimo melhor resultado do ano. Na quarta semana, as exportações somaram US$ 2,702 bilhões e as importações, US$ 1,729 bilhão. Petróleo Hoje, após subir mais de 4% e atingir no início do dia US$ 70,80 o barril - nova máxima histórica, antes da chegada do furacão Katrina à costa dos Estados Unidos -, o contrato de petróleo para outubro em Nova York reduziu gradativamente a alta ao longo do dia. Várias razões justificaram o comportamento da commodity: o Katrina perdeu força ao chegar à costa norte-americana; a administração Bush anunciou que estuda a liberação de petróleo de suas reservas estratégicas; a Opep anunciou estar pronta para oferecer o petróleo necessário aos EUA; e o ministro do Petróleo da Arábia Saudita, Ali Naimi, afirmou que seu país pode elevar sua produção a 11 milhões de barris por dia, de modo a compensar qualquer redução na oferta decorrente do furacão Katrina. No fechamento, o petróleo para outubro em Nova York reduzia a alta a 1,62%, para US$ 67,20 o barril.

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