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Petróleo, euro e Nasdaq agitam mercados

O dia começou com forte queda na Nasdaq, mas a queda do petróleo e a compra de euros por parte de vários bancos centrais acalmaram o cenário. Os mercados brasileiros voltaram a apresentar recuperação em relação às fortes oscilações da semana ao final da tarde.

Por Agencia Estado
Atualização:

Hoje as notícias internacionais voltaram a agitar os mercados financeiros. A Nasdaq - bolsa que negocia ações de empresas de alta tecnologia e informática em Nova York - abriu em forte queda com o anúncio de perdas da Intel, empresa do setor de informática. Segundo analistas, isso se deveu à queda do euro, que encareceu demais seus produtos na Europa, reduzindo o número de pedidos e a problemas particulares da empresa. De qualquer forma, o dia nos mercados norte-americanos, especialmente pela manhã, foi bastante tumultuado, com temores de que essas perdas pudessem ser gerais no setor de informática. A Nasdaq fechou em queda de 0,66% e o Dow Jones - Índice que mede as ações mais negociadas na Bolsa de Nova York - fechou em alta de 1,76%. Por outro lado, o petróleo caiu. O preço do barril do tipo Brent para entrega em novembro foi negociado em Londres com queda de 1,48%, fechando em US$ 31,25. A queda deveu-se ao anúncio de que o governo dos Estados Unidos usará seus estoques estratégicos. Além disso, a ameaça do furacão Helena, que podia atingir regiões produtoras no Golfo do México, não se concretizou. A Bovespa - Bolsa de Valores de São Paulo - caía ao longo do dia, mas acabou fechando em alta de 1,28%. Os contratos de juros de DI a termo - que indicam a taxa prefixada para títulos com período de um ano - fecharam o dia pagando juros de 17,150% ao ano, frente a 17,250% ao ano ontem. O governo, à tarde, anunciou que o fluxo cambial de agosto foi de US$1,787 bilhão, bem acima do valor de US$ 1,177 bilhão de julho. A dívida externa também caiu US$ 9,6 bilhão, de US$ 242,531 bilhões para US$ 232,916 bilhões. E o dólar fechou em R$ 1,8450, com queda de 0,54%. Outra boa notícia foi a intervenção de vários bancos centrais para elevar a cotação do euro. Participaram da ação de compra os bancos centrais da Europa, Alemanha, França, Inglaterra, Japão e Estados Unidos. A cotação de abertura foi de R$ 0,8600. Ao longo do dia, a máxima chegou a US$ 0,9008. No fechamento, a moeda teve alta de 0,02 em relação a ontem, ficando em US$0,8766.

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