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Petróleo fecha com novo recorde em Nova York

Preocupação com demanda influenciou investidores; em Londres, cotação também em alta

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Por Redação
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Os preços do petróleo evoluíram, ontem, em Nova York, a seus níveis mais altos, e encerraram o dia com um novo recorde, sustentados pelos temores provocados pela tensão entre a Turquia e a região curda do Iraque. Já no mercado futuro de Londres, o preço do petróleo Brent, referência na Europa, também fechou em alta. O barril do Petróleo Intermediário do Texas (WTI) bateu recorde ao fechar a US$ 83,69 em Nova York, influenciado pela preocupação dos investidores com a capacidade da produção em atender à demanda pela commodity durante os meses de inverno nos Estados Unidos. O barril para entrega em novembro ganhou 61 centavos chegando a US$ 83,69 ao fechamento, superando o recorde de fechamento anterior, de 20 de setembro (US$ 83,32). Em uma semana marcada por altos e baixos, os preços subiram mais que o dólar. Os preços do petróleo cru superaram os US$ 84 durante a sessão, alcançando US$ 84,05, ficando a 5 centavos de seu último recorde (US$ 84,10, em 20 de setembro), registrado durante os negócios eletrônicos posteriores ao fechamento. Na quinta-feira, os mercados futuros já apresentavam uma alta, com o preço chegando aos US$ 83. Os analistas entendem que, além da tensão entre os curdos, o Iraque e os turcos, também há os dados semanais de estoques nos Estados Unidos que apontaram uma queda esta semana. Por volta das 12h30, o contrato com entrega em novembro subia 0,78 centavos de dólar, para US$ 83,86 dólares por barril, após ter sido negociado entre US$ 82,69 e US$ 84.O mercado acompanha com atenção esta variação de preços do petróleo, como já havia alertado a Agência Internacional de Energia (AIE). LONDRES No mercado de futuros de Londres, o petróleo Brent fechou em alta ontem cotado a US$ 80,55. Em relação à quinta-feira, o barril da commodity para entrega em novembro, negociado na Bolsa Intercontinental de Futuros (ICE Futures), subiu US$ 0,40. Mais uma vez, a alta foi atribuída à queda dos estoques de petróleo nos Estados Unidos, que despertou temores de que a produção não seja capaz de atender à demanda no inverno americano. Com o inverno se aproximando no hemisfério norte, os preparativos para formação de estoques de petróleo podem representar novos aumentos no seu preço daqui para a frente, salientam economistas que acompanham o mercado.

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