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Petróleo nos EUA bate recorde acima de US$100

Por MATTHEW ROBINSON
Atualização:

Os preços dos contratos de petróleo fecharam em forte alta nesta terça-feira e atingiram um novo recorde acima de 100 dólares por barril, impulsionados por expectativas de que a Opep vá manter a produção na reunião do mês que vem. Notícias de que o líder rebelde nigeriano Henry Okah havia morrido aumentaram temores sobre o abastecimento vindo do país exportador, mas um porta-voz do governo relatou mais tarde que ele estava vivo e sob custódia do governo. Na Nymex, o contrato subiu 4,51 dólar e fechou cotado a 100,01 dólares por barril, tendo sido negociado à máxima de 100,10 dólares, um centavo a mais do que o recorde anterior registrado em 3 de janeiro. O petróleo tipo Brent negociado em Londres teve alta de 3,65 dólares, para 98,56 dólares por barril. "Certamente a Opep é um dos fatores de apoio no mercado, já que diz que não aumentará a produção em sua reunião mês que vem", disse Eric Wittenauer, analista da AG Edwards em St. Louis. Preocupações sobre a saúde econômica dos Estados Unidos, maior consumidor do mundo, pressionaram para baixo os preços do petróleo, mas sinais de que a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) manterá ou até mesmo cortará os atuais níveis de produção jogaram o preço da commodity de volta aos três dígitos. "A produção não vai aumentar. Ou vai diminuir ou vai ficar estável", afirmou à Reuters o presidente do bloco petrolífero, Chakib Khelil, na segunda-feira. Entre outros fatores dos ganhos nos preços do barril estão problemas de refinarias nos Estados Unidos, e tensões entre a petrolífera norte-americana Exxon Mobil e a Venezuela, por conta da nacionalização de um projeto. (Reportagem adicional de Gene Ramos em Nova York; Ikuko Kao em Londres; Chua Baizhen em Cingapura)

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