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Petróleo sobe mais de US$ 6, puxado por fatores diversos

Dólar fraco, desemprego nos EUA e alta do milho estão entre os responsáveis pela alta do preço da commodity

Foto do author Cynthia Decloedt
Por Cynthia Decloedt (Broadcast) e da Agência Estado
Atualização:

Os preços do petróleo em Nova York subiram mais de US$ 6 nesta sexta-feira, 6, impulsionados por diversos fatores, entre eles o enfraquecimento do dólar e os dados negativos do desemprego nos Estados Unidos. Além disso, o Financial Times citou o novo recorde do milho nesta manhã como um dos motivos da alta do petróleo WTI para além dos US$ 130,00 o barril. Veja também: Entenda a crise dos alimentos  Preço do petróleo em alta  O milho é sustentado por preocupações de que o mau tempo nos EUA traga problemas às plantações norte-americanas. No pregão eletrônico de Chicago, o contrato do milho atingiu recorde de US$ 6,4925/bushel. Segundo o website da agência de notícias CNBC, declarações do vice-primeiro-ministro israelense Shaul Mofaz, de que não descarta atacar o Irã caso o país prossiga com seu plano de desenvolver armas nucleares, e um relatório do JPMorgan estimando que o petróleo em US$ 150,00 o barril até 4 de julho, também teriam impulsionado o movimento. O petróleo WTI para julho ganhou entre o pregão de quinta e desta sexta-feira mais de US$ 10,00. Na quinta, o WTI avançou US$ 5,49, a maior alta em dólar já registrada em um único pregão na história da commodity na Nymex. No fechamento, o petróleo WTI valia US$ 127,79 por barril (+4,49%). Nesta manhã, o WTI já subiu US$ 6,89, o que corresponde a uma valorização de 5,11%, operando em US$ 134,68 o barril na máxima. O contrato ficou apenas US$ 0,41 abaixo do recorde intraday de US$ 135,09 o barril, atingido em 22 de maio.

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