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Petróleo sobe mais de US$2 com ameaça de greve na Nigéria

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Por Redação
Atualização:

Os preços do petróleo nos Estados Unidos fecharam em alta nesta quarta-feira, perto de 137 dólares por barril, com notícias de ameaça de greve de trabalhadores da Chevron na Nigéria, importante produtor mundial. Além disso, a avaliação da Casa Branca de que nenhum anúncio de aumento da produção será feito na cúpula com produtores e consumidores, no próximo fim de semana, em Jidá, deu sustentação ao mercado. Alguns operadores, analisando a revisão dos dados de estoques divulgados nesta manhã, afirmaram que a queda nas reservas de petróleo e uma surpreendente baixa nas importações de gasolina deram suporte à commodity. Na Nymex, o contrato julho subiu 2,67 dólares, ou 1,99 por cento, a 135,71 dólares por barril, após ter sido negociado entre 131,82 e 136,88 dólares. O petróleo atingiu um recorde a 139,89 dólares na segunda-feira. Após operar em queda, os futuros do petróleo subiram após um sindicato do setor petrolífero nigeriano afirmar que as negociações com Chevron fracassaram e que trabalhadores estão prontos para iniciar uma greve "a qualquer momento". As notícias coincidiram com a Casa Branca afirmando que não espera um anúncio de aumento da produção do petróleo dos sauditas na conferência com produtores e consumidores em Jidá neste domingo. "As notícias sobre os trabalhadores nigerianos da Chevron estarem prontos para entrar em greve está desestabilizando, pois eles produzem petróleo leve, que nós queremos, e, se a Opep não elevar a produção...", disse Mark Waggoner, presidente da Excel Futures. Em Londres, o petróleo tipo Brent fechou em alta 2,72 dólares, ou 2,03 por cento, a 136,44 dólares por barril, sendo negociado entre 132,14 e 136,60 dólares. (Reportagem de Gene Ramos e Robert Gibbons)

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