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Peugeot do Brasil deve fechar 2006 em equilíbrio

Segundo o presidente da montadora, Bruno Grundeler, a Peugeot do Brasil espera fechar 2006 com uma receita de R$ 600 milhões

Por Agencia Estado
Atualização:

A Peugeot do Brasil espera fechar 2006 com uma receita de R$ 600 milhões, o que representa um crescimento de 15% em relação a 2005, segundo informou nesta segunda-feira o presidente da montadora, Bruno Grundeler. "Com esse faturamento, vamos atingir o equilíbrio no País", informou o executivo. Em volume, a expectativa da empresa é alcançar a venda de 65 mil unidades, com expansão de 20% sobre o ano anterior. Segundo ele, 2007 também deverá ser um ano de crescimento para a empresa. A montadora projeta aumento de 15% nas vendas em volume, ante uma expectativa de expansão de 7% do mercado como um todo. Conforme Grunduler, o bom desempenho deve-se ao grande números de lançamentos realizado pela companhia, que chegaram em um bom momento do mercado. O presidente da Peugeot lembra que a empresa investiu 5 milhões de euros nos últimos 18 meses para o lançamento da cross-station Escapade, cujo desenvolvimento foi realizado totalmente no Brasil. O veículo será apresentado ao público nesta semana, durante o Salão Internacional do Automóvel, em São Paulo. A projeção inicial da montadora é alcançar vendas de 800 unidades do modelo por mês. A meta da empresa neste ano é chegar a uma produção de 100 mil unidades na fábrica de Porto Real, no Rio de Janeiro, sendo 60% de veículos com a marca Peugeot e 40% de automóveis com a marca Citröen. O executivo destacou, no entanto, que a unidade tem capacidade para elevar esse volume para 150 mil unidades com a implantação de um novo turno. O aumento da capacidade, no entanto, só deverá ocorrer se houver potencial no mercado. Atualmente 20% da produção é exportada, principalmente para Argentina (mais de 50%), além de outros mercados como México e Chile e a previsão da montadora é de que esse percentual se mantenha em 2007, apesar do câmbio desfavorável. "É mais difícil para vender, mas não deve atrapalhar a nossa meta", afirma.

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