25 de março de 2009 | 09h57
A Polícia Federal busca dez acusados de crimes financeiros e lavagem de dinheiro no setor imobiliário na Operação Castelo de Areia, deflagrada nesta quarta-feira, 25, em São Paulo e no Rio de Janeiro. Quatro diretores e duas secretárias da Construtora Camargo Corrêa deverão ser presos. A PF também caça doleiros e o suspeito de articular o esquema. Também serão cumpridos 16 mandados de busca e apreensão.
Segundo a PF, a quadrilha movimentava dinheiro ilegalmente através de empresas de fachada e operações conhecidas como "dólar-cabo".
Os principais crimes investigados são evasão de divisas, operação de instituição financeira sem a competente autorização, formação de quadrilha, lavagem de dinheiro e fraude a licitações, os quais somados podem chegar a 27 anos de prisão.
Diversos clientes dos doleiros investigados foram também identificados e podem responder por crime de evasão que chega a 6 anos de prisão. A ação também é feita em outras cidades paulistas e cariocas.
Procurada, a assessoria de imprensa da Camargo Corrêa prometeu divulgar uma nota sobre o caso.
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