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PIB da agropecuária deve ficar em R$ 96 bi, diz CNA

Por Agencia Estado
Atualização:

Dados divulgados pela Confederação Nacional da Agricultura (CNA) indicam que o Produto Interno Bruto (PIB) da agropecuária para este ano deverá ficar em R$ 96,13 bilhões, contra os R$ 94,91 bilhões registrados no ano passado. O PIB da agropecuária mede a geração de renda do setor rural. Esse número foi estimado levando conta o crescimento acumulado de 1,28%, nos dois primeiros meses deste ano. Para a agricultura, a previsão é de que o PIB do setor alcance R$ 51,24 bilhões, enquanto o da pecuária deverá ficar em R$ 44,86 bilhões neste ano, segundo o diretor do Departamento Econômico da entidade, Vicente Nogueira Neto. Conforme ele, o PIB da pecuária teve um aumento acumulado de 0,33% em janeiro e fevereiro. O PIB da agricultura, por sua vez, continua mantendo bom desempenho, com um crescimento acumulado de 2,07% no período. "Se o PIB da agropecuária se mantiver neste patamar até o final do ano, será um resultado bom", disse Vicente Nogueira. Segundo ele, esse resultado poderá ser ainda melhor se houver maior desvalorização cambial ou se o crescimento da economia, estimado em 2,5% ou 3% neste ano, for maior. Os dados divulgados pela CNA indicam que o PIB do agronegócio brasileiro para 2002 deverá ficar em R$ 340,66 bilhões, uma vez que nos dois primeiros meses deste ano houve crescimento de acumulado de 0,59%. Vicente Nogueira Neto disse que tanto o agronegócio da agricultura como o da pecuária apresentaram índices semelhantes em janeiro e fevereiro, com taxas acumuladas de 0,62% e 0,53%, respectivamente. Esses índices, conforme Vicente Nogueira, confirmam uma relativa tendência de manutenção de crescimento do PIB do agronegócio nos mesmos patamares de 2001. Ele explicou também que o setor de insumos, componente importante no cálculo do PIB do agronegócio, mantém o aumento de sua participação no setor. A taxa de crescimento acumulada de 1,13% nos dois primeiros meses do ano é superior aos índices dos setores industrial (-0,05%), de distribuição (0,53%) e do agronegócio como um todo (0,59%).

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