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PIB do Japão cresceu 0,8% no primeiro trimestre

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Por Redação
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A economia japonesa cresceu em forte ritmo no primeiro trimestre de 2008, à medida que os exportadores do país continuaram a elevar seus embarques para as economias emergentes e nações ricas em recursos naturais apesar do crescimento dos sinais de tensão na economia global. O governo do Japão disse, nesta sexta-feira, que o Produto Interno Bruto cresceu 0,8% durante os três primeiros meses do ano, ante o trimestre anterior, ou num ritmo anualizado de 3,3%. Esta é a maior taxa de crescimento desde o primeiro trimestre de 2007, quando a economia teve expansão de 4,6%. Os números, ajustados por fatores sazonais, são ainda preliminares e podem ser revisados no próximo mês quando o governo irá atualizá-los com números mais detalhados. Alguns economistas estimaram que a economia japonesa daria início a uma desaceleração momentânea no primeiro trimestre. Eles disseram que a queda na demanda dos consumidores nos Estados Unidos poderia pesar sobre as exportações e que o aumento nos preços da energia e dos alimentos desencorajaria os gastos dos consumidores japoneses. Ao invés disso, as exportações avançaram 4,5% no primeiro trimestre, em comparação com o período anterior. Em termos anualizados, as vendas externas cresceram 19,5%, a maior alta em quatro anos. O consumo doméstico privado também mostrou surpreendente elasticidade, crescendo 0,8% ante o trimestre anterior, ajudado em parte pelo efeito do ano bissexto. Os investimentos imobiliários privados, que caíram abruptamente nos últimos três trimestres por causa da elevação das exigências de garantias para o crédito imobiliário no último verão, recuperaram em 4,6%, em comparação com o nível do quarto trimestre. Outro fator que contribui para o crescimento do PIB no primeiro trimestre foi a revisão para baixo do resultado no quarto trimestre de 2007. O PIB do período foi cortado para 0,6% ante uma alta de 0,9% anunciada em março, reduzindo o ponto de comparação com o primeiro trimestre. Em termos anualizados, a expansão foi revisada para 2,6%, de 3,5%. As informações são da Dow Jones

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