O Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos avançou a uma taxa anualizada de 2,6% entre abril e junho deste ano, considerando-se ajustes sazonais. Economistas esperavam crescimento um pouco maior, de 2,7%.
O avanço no segundo trimestre mostra uma recuperação da economia americana, que cresceu 1,2% nos três primeiros meses do ano, segundo o Departamento do Comércio dos EUA. No entanto, ainda não é claro se o forte crescimento é um sinal de que a economia do país ganhou impulso ou se é apenas uma recuperação momentânea.
Os gastos com consumidores, que representam cerca de dois terços do PIB, avançaram à taxa anualizada de 2,8% no último trimestre, registrando avanço em relação ao crescimento de 1,9% registrado no primeiro trimestre. Gastos mais fortes com consumo se aliam a dados que mostram que a confiança dos consumidores está mais forte em solo americano neste ano.
Inflação. Também foi divulgado hoje o índice de preços de gastos com consumo (PCE, na sigla em inglês), a medida de inflação preferida do Federal Reserve (Fed, o banco central americano). O indicador subiu 0,3% no segundo trimestre e o núcleo do índice avançou 0,9% - a meta do Fed é de 2% de inflação.
O PCE havia registrado alta de 2,4% no primeiro trimestre e o núcleo dele havia subido 2,0%. Houve, portanto, uma desaceleração considerável dos números.
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Emprego. O índice de custo do emprego nos Estados Unidos teve crescimento de 0,5% no segundo trimestre ante o primeiro, após ajustes sazonais, abaixo da previsão de alta de 0,6% de analistas do mercado.
O avanço modesto do índice sinaliza que há pouca pressão sobre os custos do trabalho no país, apesar do que parece ser um mercado de trabalho mais apertado. Na comparação anual, as compensações totais para os trabalhadores subiram 2,4%, mantendo a tendência vista desde o início do ano. Os salários cresceram 2,3% na comparação anual.
A taxa de desemprego dos EUA estava em 4,4% no mês passado, no patamar mais baixo em uma década.