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PIB norte-americano é revisado para cima

Por Agencia Estado
Atualização:

A economia dos Estados Unidos cresceu mais do que avaliado anteriormente entre os meses de julho a setembro, refletindo maior acúmulo nos estoques das empresas. Segundo o departamento do comércio dos EUA, o PIB do terceiro trimestre cresceu 4% e não 3,1%, conforme havia avaliado anteriormente. A expansão é superior ao crescimento de 1,3% registrado no segundo trimestre e à previsão de expansão de 3,8% dos economistas. De acordo com o departamento, o principal motivo da revisão em alta do PIB foi crescimento nos estoques pelas empresas, já que os EUA importaram montante inferior de bens ao que foi estimado no mês passado. As empresas acrescentaram US$ 15,5 bilhões aos estoques durante o terceiro trimestre, acima dos US$ 1,9 bilhão calculados anteriormente. As importações subiram 2,3% no terceiro trimestre, abaixo da previsão anterior de alta de 2,5%. No segundo trimestre, as importações registravam elevação de 22 2%. As exportações avançaram 3,3% no último período, acima da projeção anterior de crescimento de 2,1%, mas abaixo de elevação de 14,3% no segundo trimestre. Os gastos com consumo foram revisados em leve baixa, para crescimento de 4,1% no terceiro trimestre, de avanço de 4,2% previsto antes. No segundo trimestre, os gastos subiram apenas 1,8%. O departamento verificou que os investimentos das empresas caíram 0,7% no terceiro trimestre, contrariando a avaliação anterior de alta de 0,6%. Este seria o oitavo trimestre consecutivo de retração nos investimentos das empresas. Os investimentos estruturais são os que provocaram menor interesse, tendo caído 20,6% no último período. No mês passado, o departamento havia previsto recuo de 16% nesses investimentos. Os investimentos em equipamentos e computadores subiram pelo segundo trimestre consecutivo, em 6,6%, após alta de 3,3% no segundo trimestre. O relatório revisado do PIB norte-americano do terceiro trimestre mostrou que a inflação registrou alta inferior ao estimado anteriormente. O índice de preços para compras brutas domésticas subiu 1,2% no terceiro trimestre, abaixo da alta de 1,4% prevista no relatório anterior. No segundo trimestre, o índice havia subido 2,3%. O índice de preços para gastos com consumo pessoal, acompanhado pelas autoridades monetárias, foi revisado para alta de 1,7%, de elevação de 1,9% da estimativa anterior. No segundo trimestre, o índice cresceu 2,7%.

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