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Piva confirma apoio a Vaz para a presidência da Fiesp

Por Agencia Estado
Atualização:

A corrida pela presidência da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), maior e mais poderosa federação empresarial do País, começou hoje, a quase 15 meses da eleição, que só acontecerá em agosto de 2004. O atual presidente, Horácio Lafer Piva, que cumpre o segundo mandato, anunciou que apoiará Cláudio Vaz, diretor-superintendente do Serviço Social da Indústria (Sesi) em São Paulo. Vaz disse que, se eleito, irá implantar o conceito de governança corporativa. Um dos pré-candidatos de oposição, Synésio Batista da Costa, presidente da Associação Brasileira dos Fabricantes de Brinquedos (Abrinq), disse que antes de tomar alguma atitude "é preciso analisar se Vaz conseguirá se viabilizar". O outro pré-candidato de oposição, Paulo Antonio Skaf, presidente da Associação Brasileira da Indústria Têxtil (Abit), procurado pela Agência Estado, não se manifestou. Piva não desejava antecipar o processo da sua sucessão, mas se viu obrigado a fazê-lo para não perder as rédeas do processo. "Nosso objetivo inicial não era de forma nenhuma tratar dessa questão neste ano", disse. Segundo ele, a campanha vai criar "alguma fricção". "Mas sinto que como esse processo já estava na rua, e os meus liderados me pediam uma definição, este seria o melhor momento de colocar o que é que eu penso", afirmou, ao sair de reunião com cerca de 120 empresários. Cláudio Vaz foi presidente do Sindicato Nacional da Indústria de Componentes para Veículos Automotores (Sindipeças) e atualmente é sócio de uma empresa do setor. Atuou como diretor-executivo da Fiesp no primeiro mandato de Piva, tornando a entidade superavitária. É tido por muitos como centralizador e de estilo durão, algo que em parte ele reconhece. "Há pessoas que não tratam comigo diretamente que acham que eu tenho um modo um pouco duro. Na realidade eu prefiro a franqueza. Acho que a franqueza pode num primeiro momento deixar as pessoas um pouco agastadas... Mas se elas sentirem que há sinceridade, que o que se fala pela frente é o que se fala por trás, não há problema", disse.

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