Publicidade

Planejamento reduz previsão de inflação para 5,29% em 2005

O porcentual ainda é superior aos 5,1%, objetivo perseguido pelo Comitê de Política Monetária (Copom) para este ano.

Por Agencia Estado
Atualização:

O Ministério do Planejamento divulgou hoje os novos parâmetros usados nas projeções fiscais para o quarto bimestre do ano. Por essas projeções, a previsão de índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) - índice de inflação usado como referência para a meta - para 2005 foi reduzida de 5,57% para 5,29%. O porcentual ainda é superior aos 5,1%, objetivo perseguido pelo Comitê de Política Monetária (Copom) para este ano. A ata da reunião de setembro do Copom, divulgada ontem, informou que a estimativa do Banco Central para o IPCA de 2005 já está abaixo dos 5,1%. O ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, informou também que, em valores nominais, o superávit primário do governo central (Banco Central, Previdência e Tesouro), sem incluir empresas estatais, será de R$ 43,5 bilhões, um valor R$ 118,6 milhões menor que o da previsão mais recente, constante do relatório anterior de avaliação de receitas e despesas do governo divulgado pelo Ministério do Planejamento. Bernardo explicou que essa diferença se deve, basicamente, à nova projeção do valor nominal do PIB, que caiu 5% - de R$ 1,951 trilhão para R$ 1,946 trilhão. O ministro informou ainda que, com as novas projeções, divulgadas hoje, relativas ao quarto bimestre deste ano, as receitas programadas para este ano subiram de R$ 368,1 bilhões para R$ 372,8 bilhões, excluindo-se a Previdência Social. Veja as demais projeções do Ministério do Planejamento IGPD-I - estimativa foi reduzida de 4,04% para 2,16%. A queda pode ser explicada pelo impacto da valorização do real frente ao dólar nos preços do atacado. PIB - mantida estimativa de crescimento em 3,4%. O porcentual é maior do que o estimado pelo mercado, que trabalha com uma previsão em torno de 3,2%. Taxa média de juros anual - recuo de 19,15% para 19,04%. Taxa média de câmbio - estimativa caiu de R$ 2,53 para R$ 2,48. Preço médio do petróleo - estimativa aumentou de US$ 52,84 por barril para US$ 56,64.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.