O horizonte de investimento de qualquer ativo financeiro ou real deve ser calculado de acordo com o tempo necessário para obter um melhor retorno. Na compra de ações, os analistas recomendam ter um horizonte de longo prazo. Embora as ações possam ser vendidas a qualquer momento, o ideal é que o investidor planeje uma estratégia de ganhar dinheiro no longo prazo. O investidor deve estar ciente de que não convém aplicar hoje em ações o dinheiro que será usado para pagar a prestação da casa própria amanhã, por exemplo. Também não se deve investir em imóvel sabendo que será necessário vendê-lo em seis meses. É melhor esperar um momento adequado, que pode ser em seis meses, mas também pode não ser. Fundos de investimento Nos fundos de investimento, o horizonte depende da natureza da carteira. No Brasil, as operações de renda fixa são, geralmente, de curto prazo. Nos fundos de ações, o horizonte é o mesmo do investimento em ações, ou seja, de longo prazo. Embora o fundo permita o resgate diário (com ou sem dias de carência para o saque, dependendo do regulamento), o mais conveniente é fazer investimentos sem horizonte de saque. O importante é não entrar com um horizonte definido nos fundos de ações, porque pode acontecer de a carteira estar desvalorizada na data marcada de resgate. O ideal é estar sempre atento ao mercado de ações, pois não se deve colocar o dinheiro no fundo de ações e depois esquecer de acompanhar seus movimentos. O investidor deve estudar todo o cenário econômico e traçar uma estratégia de rendimentos até o momento do resgate. Nos links abaixo, o investidor encontrará informações detalhadas de como planejar o investimento em fundos.